Marcelo Conceição se autodenomina um garimpeiro urbano. Nascido em Niterói, em 1966, numa família com 11 irmãos, passou mais de uma década vivendo nas ruas do Rio de Janeiro depois de perder parentes no trágico desabamento do Morro do Bumba. Sobreviveu vendendo objetos que recolhia em calçadas e avenidas do centro e da zona sul da cidade.
Quando passou a criar esculturas com o fruto do seu garimpo, sua vida mudou. Reconhecido como artista e valorizado por colecionadores, saiu das ruas e, a partir do dia 18 de novembro, inaugura no Museu do Pontal a individual Marcelo Conceição: deslocamentos e travessias. Com curadoria de Jorge Mendes, a mostra conta com mais de 100 obras, além de textos e vídeos em que o artista fala sobre sua trajetória, os processos de criação e a importância da arte em sua vida.
A abertura da exposição contará com uma apresentação do Coral Uma Só Voz, formado por pessoas em situação de rua. Todas as semanas os integrantes se encontram para cantar, dividir histórias e encontrar apoio e conforto através da arte. O projeto existe no Rio de Janeiro desde 2016 e é mantido pela instituição inglesa People’s Palace Projects e pelo Museu do Amanhã, com a direção artística de Ricardo Branco (Rico).
Marcelo Conceição: deslocamentos e travessias
Abertura dia 18 de novembro, das 15h às 18h
Visitação de quinta a domingo
Entrada gratuita
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