Nasce Maria Fleury em 1919, em Pirenópolis, (GO). Recebe o apelido "de Beni" por causa do nome da mãe, Benedita, prática comum nas pequenas cidades do interior. Professora primária, principia sua trajetória artística experimentando várias técnicas antes de optar pela cerâmica: faz pinturas na casca de mandioca; talha cascas de madeira e esculturas em cedro. Inicialmente, faz cavalinhos utilizando mistura de barro e concreto e, logo, começa a paramentá-los com as roupas da cavalhada da Festa do Divino. Em 1954, suas obras são escolhidas pela UNESCO para integrar exposições na Europa. Sua cavalhada é uma festa para os olhos: os cavaleiros e os animais, vestidos ricamente, portam os símbolos de mouros ou cristãos, reproduzindo a encenação anual desta disputa que é feita em Pirenópolis. Morre na cidade natal, em 1984.