15 e 16 de abril de 2023

Evento gratuito vai celebrar a força e a beleza das culturas dos povos originários do Brasil com filmes, música e histórias. Museu vai oferecer transporte gratuito a partir do Alvorada e da estação de metrô Jardim Oceânico.

Programação gratuita para toda a família!

Nos dias 15 e 16 de abril será realizado o primeiro Festival das Culturas Indígenas no Museu do Pontal, com uma intensa programação gratuita para toda a família. Além de celebrar a força e a beleza das culturas indígenas, o evento também busca chamar atenção para a importância da manutenção e ampliação dos direitos dos povos nativos do Brasil.

“O festival coloca em evidência saberes ancestrais e busca chamar atenção para questões urgentes, como a demarcação de territórios e a necessidade de políticas de proteção aos Yanomamis”, explica a diretora e curadora do Museu, Angela Mascelani. “Trata também da importância da literatura, da música, do cinema e das artes, de forma geral, para a preservação das culturas indígenas”, complementa o diretor executivo do museu, Lucas Van de Beuque.

O evento receberá educadores e artesãos indígenas e contará com oficinas, apresentações musicais, uma edição especial do projeto Cinema de Fachada, feira de artesanato e feira gastronômica.

A entrada é gratuita e para facilitar o acesso ao museu teremos também transporte gratuito. As vans do Museu do Pontal sairão da estação de metrô Jardim Oceânico (saída A – Lagoa) e do estacionamento do Alvorada.

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Cinema de Fachada

O Cinema de Fachada exibirá uma seleção de filmes para crianças e adultos. A mostra tem curadoria da atriz Bianca Comparato, uma das idealizadoras do projeto ao lado da também atriz Alice Braga; do cineasta indígena da etnia Guarani Nhandewa, Alberto Alvares; do professor Christian Fischgold, que vem pesquisando as relações entre literatura, antropologia e cinema, e da coordenadora de Conteúdo do Museu do Pontal, Fabiana Comparato.

Programação - 15 de abril
15 de abril

10h – Cinema de Fachada: sessão de curtas para crianças no auditório

Caminho dos Gigantes, de Alois di Leo – 12 min

A história de Oquirá, uma menina indígena de seis anos que desafia o seu destino e tenta entender o ciclo da vida. Uma busca poética pela razão e propósito de viver.

A Festa dos Encantados, de Masanori Ohashy – 13:30 min 

A Festa dos Encantados é uma animação baseada no mito do povo Guajajara que conta a origem de seus rituais. Ele narra a saga de um Guajajara procurando seu irmão perdido. Encontrado um mundo subterrâneo habitado por seres encantados, permanece aprendendo todos os rituais e cânticos. Com saudade da família, volta para o seu povo e passa a contar a sua história e ensinar para todos os parentes, tudo o que havia aprendido com aquele seres. Antes disso, de acordo com o mito, os Guajajara não realizavam seus rituais. 

O dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali – 13 min 

Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.

A Voz do Barro, de Ana Letícia Meira Schweig, Angélica Domingos, Cleber kronun de Almeida, Eduardo Santos Schaan, Geórgia de Macedo Garcia, Gilda Wankyly Kuita, Iracema Gãh Té Nascimento, Kassiane Schwingel, Marcus A. S. Wittmann, Nyg Kuita, Vini Albernaz – 11 min 

Animação criada através das memórias narradas por Gilda Wankyly Kuita e Iracema Gãh Té Nascimento, com imagens e sons captados na Terra Indígena Kaingang Apucaraninha (PR) durante o encontro de mulheres “Ga vī: a voz do barro, conversando com a terra”, 2021. O curta aborda a tradição da cerâmica, barro, território e ancestralidade. 

11h – Os sons da Floresta

Oficina com Pacary Pataxó, educador indígena da Aldeia Mãe, de Barra Velha (BA). Além de demonstrar como os indígenas utilizavam apitos que imitam sons de pássaro para se comunicar na floresta. Pacary vai confeccionar um apito de bambu. Livre.

12h – Visita musicada

No Museu do Pontal, pessoas de todas as idades são recebidas por arte-educadores que os convidam a uma viagem cultural, utilizando a música como elemento chave de condução do grupo pelo acervo.

13h - Baú de brinquedos

Edição especial com foco em peteca, brincadeira de origem indígena.

14h – Visita musicada

No Museu do Pontal, pessoas de todas as idades são recebidas por arte-educadores que os convidam a uma viagem cultural, utilizando a música como elemento chave de condução do grupo pelo acervo.

15h – Contação de histórias: Minhas histórias ancestrais

A atriz, bonequeira e contadora de histórias Melissa Xakriabá apresenta histórias recheadas de tradições, cantos e artesanatos indígenas. Livre.

16h – Oficina Saúde e meio ambiente

Descendente de indígenas Kariri Xocó e Fulni-ô, Niara do Sol compartilha saberes ancestrais sobre plantas medicinais. A atividade acontecerá na horta/jardim sensorial do Museu. Livre.

17h - Baú de brinquedos

Edição especial com foco em peteca, brincadeira de origem indígena.

17h - Coral Mbyá Guarani

Formado por crianças Guaranis de Paraty e Maricá, o grupo fará uma apresentação de cantos e danças tradicionais da sua cultura.

18h - Cinema de Fachada

Sessão ao ar livre do longa de animação AINBO – A Guerreira da Amazônia, de Richard Claus.

19h30 – Cinema de Fachada

Sessão ao ar livre do filme A última Floresta. De Luiz Bolognesi.

Programação - 16 de abril
16 de abril

10h – Cinema de Fachada

Sessão de curtas para crianças no auditório.

11h - Farmácia caseira

A historiadora, educadora popular e terapeuta natural Amanda Mara Goytacá ensina como aproveitar as propriedades medicinais de ervas e plantas disponíveis na horta/jardim sensorial do museu. Livre.

12h – Visita musicada

No Museu do Pontal, pessoas de todas as idades são recebidas por arte-educadores que os convidam a uma viagem cultural, utilizando a música como elemento chave de condução do grupo pelo acervo.

13h - Baú de brinquedos

Edição especial com foco em peteca, brincadeira de origem indígena.

14h - Oficina de Petek’as em palha de maki

A educadora e agricultora urbana Carmel Puri ensina a fazer o brinquedo de origem indígena utilizando palha de maki (milho), pandoba ou buriti e penas de aves. Livre.

14h – Visita musicada

No Museu do Pontal, pessoas de todas as idades são recebidas por arte-educadores que os convidam a uma viagem cultural, utilizando a música como elemento chave de condução do grupo pelo acervo.

15h - Coral Nhamandu Nhemõpu’ã

Formado por crianças da Aldeia Tekoa Jaexaa Porã (Aldeia Boa Vista), de Ubatuba (SP), o coral apresenta cantos sagrados do povo guarani.

16h - Lançamento do livro Ritxoko - A voz visual das ceramistas Iñy

A antropóloga Chang Wan conversa com o público sobre seu novo livro, resultado de pesquisa sobre sobre a cerâmica figurativa Karajá. Conhecidas como ritxoko, as bonecas karajá são reconhecidas pelo Iphan como Patrimônio da Cultura do Brasil.

16h30 – Cinema de Fachada

Sessão no auditório do longa – O território, de Alex Pritz. Após a exibição do filme será realizado debate com Bitaté Uru Eu Wau Wau (personagem principal) e Gabriel Uchida (produtor do filme) e os curadores da mostra Alberto Alvares, Christian Fischgold e Fabiana Comparato.

Como chegar

Vans gratuitas sairão da estação de metrô Jardim Oceânico (saída A- Lagoa) e do estacionamento do Alvorada. Basta chegar a um desses pontos e procurar pelo nosso orientador de público.

Saídas a cada 20 minutos, a partir das 9h30 até 16h30 no sábado e 16h no domingo.

Para quem vem de carro, o endereço é Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Recomendamos usar como referência o condomínio Alphaville Residências, que fica bem ao lado do museu.

O estacionamento do museu estará fechado no sábado, por conta das sessões de cinema ao ar livre, e aberto no domingo. Será permitido estacionar ao longo da via, porém recomendamos utilizar as vans, táxi ou aplicativos de transporte.