
Na oficina Cacuriando, rebolado do cacuriá, a educadora e brincante Juliana Manhães oferece uma vivência corporal e rítmica, integrando consciência corporal a dinâmicas de improviso, a partir do intercâmbio entre as linguagens do cantar-dançar-batucar-contar, com jogos em roda, cordão e cortejo.
O cacuriá é uma brincadeira maranhense, surgida na década de 70 em São Luís, com uma forte ludicidade em suas músicas e movimentações, assim como, um rebolado manemolente e uma alegria contagiante. O instrumento característico é a caixa do Divino tocada pelas caixeiras, que fazem parte dos festejos do Divino Espírito Santo. Uma festa religiosa com origem em Portugal, quando o mastro é derrubado inicia a festa profana conhecida como “Carimbó das Velhas” ou “Bambaê de Caixa”.
Assim surgiu o cacuriá, uma dança de roda feita com pares, brincada nas ruas e praças de São Luís do Maranhão, que tem como referência principal a Mestra Dona Teté e atualmente o grupo Laborarte dá continuidade a esse legado. O objetivo é experimentar essas gestualidades e descobrir seus molejos e movimentos pessoais, seguindo a pulsação da caixa, mais do que a forma o que importa é a relação do movimento no corpo enquanto corpo indivíduo e corpo coletivo na roda. Fará parte da oficina saias rodadas e coloridas para dançar, além da caixa do Divino.
Cacuriando, rebolado do cacuriá
Sábado, 1º de julho, às 16h.
Classificação livre.
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